segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Dê-me a mão

Tudo dependeu de um passo,
Passo que nunca foi dado.
E por achar-se eterno,
Perdeu-se infinitamente no espaço.

E pelo vácuo irá vagando
Encontrando estrelas e asteroides
Talvez encontre algum planeta
Mas é pela tua lua que estás esperando

Lua essa cheia de fases,
Cada qual mais instigante
Foi por ela que se perdeu de amor
Mas a covardia em dar o passo foi dominante.

E agora teu nome é solidão
Remoendo em pensamentos e no “e se”

Pensando:  por que não te dei a mão?


https://youtu.be/xszskXheJmk

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